Uma das coisas boas da vida é poder fazer e desfazer planos, e em viagens isso é um ponto fundamental para que corra tudo em harmonia.
Na maioria das vezes, um plano desfeito pode acarretar boas surpresas.
O Jardim de luxembourg foi uma linda e ensolarada surpresa para mim!
Engraçado como o sol deixa as pessoas mais alegres, bem dispostas, tudo fica mais divertido até mesmo uma simples caminhada.
Observar como as culturas se fundem cada uma da sua maneira, aqui a grama é disputada assim como as areias de Ipanema, cada cantinho vale ouro.
Cadê o guarda-sol e o mate?
Tem espaço para todos, descobri que Paris é uma ótima cidade para trazer crianças, tem muito o que fazer por aqui com nossos pequenos, os parques são super bem equipados com brinquedos, grama, areia... vale o passeio.
Claro que não pude deixar de notar os pés das pessoas, como disse antes, Paris está confusa em relação ao clima, esbarramos com todos os tipos de estilos, todos sem saber o que usar, todos surpresos com o calor que definitivamente veio fora de época.
Saímos de casa cheios de camadas (blusa, casaco, lenço...) e terminamos semi-nus suando e carregando os pedaços de roupas tiradas pelo caminho. Afê!
Mas tem quem tira proveito, não perde tempo e saca sua espadrille para dar uma volta.
Ou mesmo seus chinelos, que deixam qualquer um deselegante em segundos.
Adoro esse contraste entre pés nus com corpo todo coberto, bom para quem sente calor nos pés e frios nos braços.
Muito bacana, amei...
Partimos direto para o Louvre!
Sentamos no Café Marly, indico esse restôzinho para quem quer tomar um vinho branco, comer uma massa e ver gente MUITO bonita.
Dá para passar a tarde toda por ali, vem gente de todos os lugares, mas percebi que tem muito local, impressionante, uma vez que fica do lado do maior Museu de Paris.
Voilá, a vista é incrível.
Almoçamos e saímos para caminhar, passamos pela Pont des Arts (Ponte das Artes) mais conhecida como ponte dos cadeados, o intuito é colocar o cadeado e prender seu amor para que ele nunca tenha fim.
Ok, lá vai!
Adivinha qual é o meu?
Acertou quem pensou no floridinho!
Prendi meus dois amores a mim!
Eu posso com essa criança?
Não né!
E foi assim nosso dia, bem azulzinho.
E como diria Gertrudes Stein:
"O importante não é o que a França nos dá, e sim o que não tira de nós".
Amanhã vamos caminhar pelas lojas, perigoso não?
Love D.
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